15. Ciclo dos 300 Sonetos pós-modernos Vol. II
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15. Ciclo dos 300 Sonetos pós-modernos Vol. II

301. O seu coração é um sol

Não tem como ruir o sol do além...
Assim como ruir o vaivém destemido
Dessa tua inquietude – do, sem ninguém!
Se você pega uma aqui, e outro acolá...
Mas não assume ninguém!
Então tu és um sol distante também – do amor!

Mas os teus desejos bailam num vaivém,
Quais os raios do sol – que queimam e iluminam,
Sem que ninguém o toque no seu visível além...
Analogicamente, todo lhe vê e não a toca!
Oh, meu Deus! Que mulher bela e louca...

Ilumina e queima, mas esconde o seu íntimo no além...
Expõe o seu corpo aos desejos, mas ninguém lhe toca.
Porque o seu íntimo está distante e tem senha:
- Ela não quer ou não são aprendeu amar ninguém.

Talvez oh, minha querida Mara!
Sejas melhor assim: se advertir nos desejos,
De que, se prender num amor de duvidoso fim.

302. Corações opostos

Já não quero ouvir palavras ruivas assim,
Queimadas pelo o deficiente equilíbrio
Das tuas loucuras: teus hábitos é uma controvérsia:
Ninguém é obrigado a ser como tu és... E vice-versa.
Mas tu insistes em fazer outras pessoas navegarem
Em tua canoa furada... Doida canoa...

Se para te amar tem que se sujeitar – se converter,
Aos costumes desvairados de tua pessoa;
Acho melhor dormir a beira-rio...
De que, navegar em tuas ideias, pois me dá calafrio!
Tu vives arrepiada contigo mesmo, a se entreter...

O amor pra mim não é isso, ó minha amada!
Mas hei de te amar ainda que estejas
Numa controvérsia de minha jornada:
Sei que sofreremos, mas ficarei de lado.

Não me jogarei fora do equilíbrio pra ser você,
Naquilo que vives a ser e fazer...
Amemo-nos do jeito que somos, mas separados.