21. Triagem de Crônicas
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21. Triagem de Crônicas

A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista.
Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam.
Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.

RÉDEAS DA LIBERDADE

Não quero a liberdade absoluta...
- Nem o espaço bruto dos animais...
- Nem quero os sonhos de macacos,
Nem a má sorte do destino opaco
(De estar detrás de uma jaula).
- Eu não sou Macaco, nem Índio:
Ou qualquer outro bicho...
Para viver entremeio garranchos das matas,
- Nem tampouco ladrão de verba macha,
Para curtir o mofo de uma jaula chata.

Não quero a liberdade dos Jalofos,
Da tribo africana, da região de Senegâmbia.
Nem tampouco a covardia da coragem mofa...
Desses poderosos que é qual uma lâmia!
Esses poderosos falam com tanta eufonia...
Que a expressão tem suavidade feminina...
- Mas, depois chupam o sangue dos inocentes...
E se retiram quais aves dementes!
E nunca mais...

Eu não quero ser bicho Índio,
Nem bicho fera na seca relva,
E menos ainda! ...
Os bichos homem indigentes, livres na seca relva.
Não quero ser ladrão livre,
Nem inocente preso.
Não quero o poderio dos grandes,
Nem a insegurança dos indefesos...
Que pelo mundo se expande...
“Quero apenas ser eu, com os meus compromissos”.