Z03. Amanda e os Nanorobôs – Eliú Quintiliano – PDF
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Amanda E os Nanorobôs

Num futuro onde as máquinas
já coexistem com os humanos,
um mundo novo surge do outro
lado da galáxia.

Eliú Quintiliano

A FUGA
O céu estava num tom de azul muito intenso, não se
via a linha do horizonte, somente quando estavam em
cima de uma duna mais elevada e a claridade daquela
tarde mesmo que fosse branda, castigava
implacavelmente a pele delicada da princesa Alyessa.
A luz que refletia na areia muito clara incidia
diretamente para seu rosto, castigando-a, seus cabelos
perfeitamente escovados, por sua mãe pela manhã,
grudavam em sua pele em volta de seu pescoço, logo que
começaram a caminhar ainda os tirava, mas a canseira
era tamanha, que já nem se importava mais, deixava-os
enroscados em seu pescoço.
Alyessa, acostumada ao conforto que sempre viveu,
lembrava-se da amena temperatura que as paredes frias
do castelo proporcionavam ao interior do palácio, onde
morava com sua família, o teto era alto em todos os
cômodos do castelo, mesmo que o grande astro azul com
todo seu brilho banhasse com seus raios o castelo o dia
todo, dentro do castelo sempre era muito fresco, mesmo
no auge do verão.
Estava com saudades da tranqüilidade que sua vida
tivera até levantar-se da cama de manhã, o dia que tinha
começado cheio de novidades alegrias e risos por toda a
cidade, tinha tido uma seqüência de adversidades, se
estivesse em uma viagem de passeio, não se importaria
com a canseira, mas não era isso que estava
acontecendo.
Era uma fuga desesperada por um deserto que
parecia não gostar de menininhas passeando por ele.
Amanda sua irmã, três anos mais nova que ela,
dormia dentro da mochila improvisada que Siux seu irmão
de criação carregava em suas costas, feita de tiras de sua
própria camisa. Logo que deixou o castelo sabia que a
caminhada iria ser longa e não poderia ficar carregando
Amanda em seus braços durante tanto tempo e sabia que
ela não poderia ir andando, estava realmente muito
machucada. Com os braços soltos a balançar e a cabeça caída sobre o ombro de Siux, seus cabelos longos e
negros a esconder seu rosto que outrora era tão sereno e
angelical, e conforme Siux caminhava nem percebia o
calor e os percalços a sua volta, às vezes até esquecia
que Amanda estava em suas costas.
Esse era o estado em que se encontrava a pequena
princesa, dormindo ou desmaiada, nem se percebia
diferença alguma.
O jovem de pele azul clara, que parecia muito com a
cor do astro que brilhava no céu, não demonstrava sede,
seu semblante era fatigado e sério, queria muito chegar
logo até as montanhas e sair logo da areia que o estava
castigando.
Imaginava ele que seria um dia feliz cheio de
novidades, mas para ele foi um fardo, mesmo que amasse
as duas princesas como se fossem suas irmãzinhas
menores, não estava fácil para ele agüentar, tinha bebido
tão pouca água, e ainda tento que levar Amanda em suas
costas.
Tinha que demonstrar ainda quão forte estava e
cheio de vigor, para sustentar a viagem até seu final, para
dar esperança às poucas forças que restavam em Alyessa,...